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É PROIBIDO SENTIR

Atualizado: 18 de mai.


arte colorida


Nossa sociedade é muito focada na nossa capacidade de racionalizar as coisas, na nossa mente, nas habilidades cerebrais e no Q.I. (quociente de inteligência). Há séculos “homens não choram” e mulheres são menos valorizadas por serem muito emotivas, ressaltando ainda mais a ênfase que é dada para o racional e colocando ainda mais em evidência a não aceitação das expressões emocionais, como se “sentir” fosse algo depreciativo, algo para se envergonhar. Então nos desdobramos para suprimir as emoções, pela simples necessidade de sermos aceitos. Queremos nos encaixar nesta sociedade e pertencer.


Isso criou uma sociedade que não é capaz de se relacionar com eficiência e de forma saudável e equilibrada, porque grande parte dessa interação se dá devido ao que sentimos, e se sentimos e não processamos, se simplesmente ignoramos esses sentimentos, o resultado deles acaba aparecendo de maneira inconsciente através de nossas ações e de nossa comunicação, pois o fato de ignorarmos esses sentimentos não faz com que eles desapareçam, e isso normalmente gera cenários internos e externos de caos, seja no trabalho, nos relacionamentos familiares ou amorosos, nas amizades, em qualquer tipo de interação pessoal.


Somos seres sociáveis, e interagir com outras pessoas faz parte da nossa vida diária. Esse período de restrições nos mostrou como nós sentimos falta de interagir, e também que sentimentos não geridos causam doenças, inclusive físicas. Então qual é o custo de toda a negligência que acontece com os nossos sentimentos?


Relacionamentos amorosos caóticos, separações e divórcios conturbados e cada vez mais frequentes, amizades desfeitas, ambiente de trabalho tóxico, demissões, baixa produtividade e alta rotatividade no trabalho, brigas familiares, desafios em pertencer, desidentificação com quem você é na sua essência, ansiedade, depressão, estresse, sentimento de solidão, e uma infinidade de doenças físicas, além das emocionais e mentais.


Mas como mudar isso? Eu acredito que os primeiros passos são: reconhecer a necessidade de cuidar das suas emoções e procurar terapia, começar a prestar atenção aos sinais que o seu corpo te mostra, aprender a colocar limites saudáveis e a dizer não, se conhecer mais para começar a perceber seus mecanismos de funcionamento e conseguir lidar melhor com as situações do dia a dia, aprender a conversar sem se exaltar, se amar, se respeitar e se valorizar em primeiro lugar e começar a promover mudanças na sua vida. Em pouco tempo você já verá a diferença no seu bem estar e qualidade de vida.


Do meu coração para o seu,

Grazi Oliveira - Medicina de Luz®





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